quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ela

                                       

Ela. O tipo de pessoa que sente, sente muito, ao ponto de ser recheada de oitenta por cento de emoção. Ela  muitas vezes se pusera a pensar nas atitudes das pessoas, naquilo que elas acreditam ser correto ou não. Sobre o céus, quem é tão nobre ao ponto de um dia, antes ou após a morte, alcançá-lo?! A palavra de Deus, está apenas registrada na Bíblia ou pode brotar em nossos corações na hora “h” de uma situação?! São Pedro está posicionado na porta do céu para inspecionar quem fora santo na vida terrena, ou ter uma atitude de pura graça, aconselhando aos que estão chegando, ou apenas de passagem pelo celestial local?! A vida, era para ela, um amontoado de perguntas, onde muitas vezes a respostas eram duvidosas, quando existiam claro. O que fazem as pessoas se a apaixonarem?! Como isso tudo funciona, não física ou quimicamente falando, mas espiritualmente falando?! Por que amor que se apaixona por uma única pessoa, e nela confia cegamente, não tem o mesmo efeito de confiança e afeto quando estamos sujeitos a ajudar ao próximo que possui menos?!
Para ela, apesar de tudo, a vida era bela, isso porque assim como a vida, a beleza é fugaz, e era nisso que ela se apoiava. Apoio, era uma coisa que ela adiquiria de pessoas desconhecidas, e até mesmo de pessoas que não existiam. Ela pensava, pensava, pensava. Ou melhor, ela refletia. Refletia sobre um vida, que nem todos estavam atentos, ou sequer preocupados em vivê-la felizmente, ou pelo menos adequadamente. No meio de suas reflexões, chegou a duvidar de si mesma, se duvidava de si mesma, não estava pronta para confiar nas pessoas, foi aí que ela resolveu dar uma pausa em suas reflexões, e apenas viver, até o momento em que novas situações clamassem por sua reflexão.