sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dezembros...


Nas últimas horas de novembro, me preparo para receber dezembro, meu tão amado dezembro. Como passou rápido, parece que foi ontem que olhei para o céu enfeitado de fogos e pedi a Deus que meus desejos para 2012 fossem realizados. E foram de fato.
Este ano valeu à pena, tanta coisa boa aconteceu, também as ruins que não foram tão negativas porque me geraram aprendizados, grandes aprendizados.
Dezembro me dá uma sensação de missão cumprida, de sorrisos, de família, de lágrimas... Janeiro sussurrou de que dezembro seria como eu sempre havia imaginado, mas setembro me fez cair das nuvens, revelando  que o que eu queria, não duraria até dezembro. Mas tudo é válido, inclusive aquilo que não queremos, que não pretendemos.
Além de revitalizar meu ser, dezembro me deixa mais experiente, para não dizer mais”velha”, já que ainda estou na flor da idade.
Espero encontrar o mesmo céu, na hora da virada e, que os bons ventos, mais uma vez, conspirem ao meu favor e de todos aqueles que têm pensamento forte e crêem no impossível da vida!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Viva, apenas.



Não sei se na vida tudo passa, mas tenho certeza que tudo toma novos rumos, novos significados, novas compreensões.
 Que bom que podemos existir para sermos personagens de inúmeras histórias e situações que a vida nos apresenta. Uma coisa é certa: no palco da vida, nós é que escolhemos, se seremos marionetes ou seres independes.
Cada amanhecer é uma nova oportunidade para fazermos diferente, ou melhor, aquilo que tenha ficado pendente ou mal feito.
Por isso, decido acordar de um sono profundo, por um belo manto florido e bailar nos redemoinhos de cada dia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Então, só...








Já faz um tempo que não escrevo. Já faz um tempo que estou vivendo o superficial. Já faz um tempo que ando sem coragem de olhar pra si mesma. Já faz um tempo que não vejo o tempo passar.
Não tenho sentido o aroma do futuro, me parece que o passado se escorreu entre meus dedos e, mesmo assim não me dei conta.
Não me dei conta de que estou só. Só sinto os vestígios da solidão quando em lembranças de sorrisos e a inocência de um sentimento bom rememoram meu coração. Não me dei tempo de sofrer. Fui egoísta. Pulei uma parte que deveria ser vivida. Eu deveria ter sentido mais. Quis ser forte, fui forte. Mas deveria ter dado espaço as minhas fraquezas. Então, estou percebendo que ao tentar ser forte, fui inutilmente fraca.
Descobri que fraqueza é omitir o que estou sentindo, é abdicar de meus próprios momentos sensíveis. Até quando permitimos não nos permitir?
Enquanto dizia que não me importava, estava morrendo por dentro. Eu não sabia a quem pedir ajuda, então decidi não sofrer naquele momento. Sempre tive dificuldade de demonstrar minhas falhas; nunca tive coragem, na verdade.
Ultimamente tenho me encontrado com o pensamento longe, mas um pensamento vazio, sem sentidos.
 Talvez o silêncio seja a resposta do meu corpo, pela acumulação de expressões não expressas, de súplicas não atendidas.
Então, só.