A vida tem uma mania de por em minha vida pessoas complexas.
Nos últimos tempos, já conheci algumas dessas figuras. O interessante é que de início eu
sempre fico com uma pulga atrás da orelha, e acredito que essas pessoas também
fiquem assim em relação a mim.
O começo da relação é constituída por espécies de testes, a
todo tempo fico testando porque me sinto testada.
Geralmente tais
pessoas são de temperamento forte, de opinião formada e, sempre “batem de
frente” comigo. Na verdade, vejo um pouco do meu jeito nelas, deve ser por isso
que depois de um tempo, percebo grandes pessoas, ao ponto de tê-las como
amigas.
O engraçado é a
dinâmica de como as coisas acontecem, nem sei explicar ao certo, eu me sinto desafiada
por meus semelhantes. E gosto de desafios. É o jogo das superações.
É como se fosse um espelho, e no final, tais pessoas acabam
sendo minhas inspirações, me fazem gostar mais do meu lado difícil, meu lado
questionador, ameaçador.
Nossas prosas sempre são boas e instigantes. Sabe aquela
pessoa que te dá motivação para refletir mais sobre o real, sobre a vida, sobre
o comportamento humano? É desse tipo de gente – de finíssima qualidade – que estou
falando. Gente boa, gente boa mesmo, gente bacana.
Gente que irradia a graça de ser gente.