domingo, 20 de novembro de 2011

Alfinetada de brasileira...

Vi na telenovela. A qualificação recebendo uma proposta abaixo de seu potencial. Vi na telenovela, muito embora seja um fato corriqueiro na vida real. Isso deve provar que há consciência nacional, de que a capacidade não é nada sem a oportunidade, mas olhos continuam fechados, ouvidos continuam surdos, como se a verdade não estivesse sempre ali, pior do que batendo em nossa porta, batendo em nossa cara. Milhões de jovens, ou melhor, pessoas de todas as idades, correm atrás de uma melhor formação em busca de uma vida melhor, da realização de sonhos, e na “hora H”, digamos assim, tudo que o mercado de trabalho tem para oferecê-los, na maioria das vezes não chega aos pés de suas bagagens, de anos de dedicação, na esperança de ter segurança financeira, ou ter em mãos aquilo que almejava. Esta é uma ferida tantas vezes vista, tantas vezes comentada, e em nenhum momento solucionada. Brasileiro faz jus a frase que o faz persistente. “Eu sou brasileiro, e não desisto nunca!”. Mas e se um dia por falta de motivação ou a não resolução do problema, levá-los a desistir?!
Pensar nisto pode até não resolver, mas impulsionar o despertar não só das autoridades, mas também da sociedade como um todo. São coisas assim, que são necessárias para que certos bordões do Governo Federal, como “Sou da família Brasil, e tenho orgulho de ser brasileiro” tenham fundamentos ao serem usadas.

Minha mente, minha espera...

Minha mente me leva onde não quero ir. Sensações que quero esquecer, amores e declarações que nunca vivi.
Nos meus pensamentos imagino como as coisas seriam perfeitas para mim, o interessante é que essas coisas perfeitas são cheias de defeitos, que são indispensáveis para que aquela coisa seja do meu modo, na minha perfeição, é como se o imperfeito fosse a peça chave, o ícone que não pode faltar para que tudo ocorra bem, como uma espécie de quebra-cabeça, tudo vai se encaixando à medida que vai acontecendo.
Se meus pensamentos fossem impressos em forma de cartilha, eu não os daria para você, desse modo eu deixaria de ser uma usina de açúcar cristal, e não passaria de um banguê. Você ficaria surpreso com as coisas que penso de ti, de como eu queria que você agisse comigo, de quantos coisas simples, porém valiosas, eu gostaria que você fizesse.
Outro dia, sonhei,  acordada mesmo, que uma das minhas aulas de redação, seria interrompida por você trazendo-me flores acompanhadas de um belo poema, ah como você estava lindo, daquela forma que ninguém te imagina, com um estilo piegas, romântico, fora do comum, fora da sua, da nossa realidade. Nos sonhos que tenho quando estou acordada, consigo manipular como, onde, quando e o quê vai acontecer, mas ainda assim prefiro os sonhos que surgem no sono, pois esses sim, se parecem com a vida, onde nada acontece como e quando queremos, a não ser que sejamos fortes o bastante para não sermos guiados pelo destino, e sim criar o caminho dele.
Já faz tempo que não tenho notícias suas. E não sei se ainda quero ter. Deixo que o destino se encarregue.Eu só quero ser feliz, ser feliz não, ter felicidade, pois creio que ninguém é totalmente feliz, a felicidade não é compacta, ela é feita de pedacinhos que são utilizados nos momentos certos.Enquanto não te tenho, vou só ao cinema, nossa comer a pipoca sozinha me fez sentir o quanto sou capaz de viver sem ti, embora não tenha o mesmo sabor de quando estou dividindo-a com você.
Resolvi que não quero mais te esperar, quero apenas que você aconteça como a primeira vez, e isso prova que não te amo, não estou te amando, mas tenho apreço por ti.
São poucas as coisas que temos em comum. Talvez eu seja explosiva demais, para seu silêncio. Ah o silêncio, é a pior resposta que uma pergunta barulhenta possa receber.O silêncio machuca, arranha, mutila as esperanças.Um silêncio certo na hora errada, pode evitar um choque, mas o que é pior, deixa dúvidas.As dúvidas me deixam em cima do muro, situação que não faz parte do meu caráter.Eu não tenho paciência, e isso é um defeito.
Talvez você nunca chegue.Talvez o amor não seja para mim.Talvez você também pense e escreva para mim.Talvez eu já conheça teu corpo.Mas não sossego enquanto não conhecer e fazer morada em teu coração.

sábado, 19 de novembro de 2011

O segredo é seguir a trilha...

Não é um beijo. Não são os olhares. Não são as faces. O que nos faz perceber o ar de romance nos filmes são as canções, as leves melodias, a trilha sonora. Uma cena incrível de ósculos não é nada sem um bom fundo musical. Nada mais perfeito que assistir a algo que a música te leva a refletir sobre si, sobre seu momento, sobre sua vida. É inevitável não penetrar na história quando se tem uma chamativa canção-tema dos personagens.
Estas músicas são pensadas para cada situação. Elas precisam ter uma relação, uma semelhança, com seu respectivo personagem, para que a história transcorra naturalmente e imite a vida real. Não que a vida real seja mais interessante. Importante mesmo é levar o espectador a uma vida irreal. Vida de filme: no fim, o bem vence o mal. A mocinha fica com o mocinho. A madrasta perde seus poderes. Pedras filosofais são encontradas. Garotas não terminam com o garoto mais popular da escola, mas se apaixonam pelo seu melhor amigo, que deste sempre era apaixonado por ela e só a tonta não percebia. Céticos passam a acreditar no que antes era inacreditável. A dançarina sonhadora tropeça, mas não cai, e consegue uma bolsa nas melhores escolas de dança da Europa. Segredos são revelados. Amores reencontrados. Empregos conquistados. Órgãos doados. Espetáculos finalizados.
Nessas inúmeras situações, seja no começo, meio ou fim, sempre há o elemento que ilustra, aprofunda e emociona, a musicalidade, a melodia, os sons que amolecem corações e desperta o ser a crer no que está sendo contado.