quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Lágrimas

Não se sabe o quanto o coração pode comportar um sentimento, se sabe apenas que ele consegue guardar o quanto for preciso. O que eu sei, infelizmente, é que quando se está com o coração cheio, ele dá um jeito de eliminar os excessos, e geralmente estes saem do nosso corpo em forma de lágrimas. Mas esse movimento de eliminação parece não ser muito eficaz, pois por mais que nos esvaziemos em lágrimas, os sentimentos que machucam, que te deixam cheio de dúvida e conteúdo no coração, parecem nunca acabar, por mais que se encham litros de lágrimas.
Não entendo porque tais sentimentos insistem em permanecer. Talvez eles possuam algum tipo de propósito para não nos abandonar. Mas a questão é que eles machucam de mais. Sugam nossas forças para sorrir, para perceber a “fugacidade” das coisas e pessoas. Deste modo o coração não fica em paz. Está sempre ansioso, sempre carente de respostas e atitudes. Bem que o cérebro poderia dar uma forcinha para que o coração deixasse tais sentimentos de lado, e fizesse apenas o seu papel de bombear o sangue, deixando o resto do corpo em paz.

Coragem

Coragem é algo que todos deveriam ter nessa vida. Melhor dizendo, não se trata apenas de ter coragem, mas sim desenvolvê-la  de acordo com os fatos cotidianos que a vida nos proporciona. Um ato de coragem não tem nada a ver com a força física, ou com a pronúncia ríspida de palavras que machucam o interlocutor.  Ter coragem é ir atrás, é sair de si e tentar se estabelecer de forma digna no mundo, sem precisar ferir ninguém. Ter coragem é deixar o egoísmo de lado, é ser diferente diante  de situações e pessoas que agem sempre de maneira uniforme. Ter coragem é ter um ideal, é ter compromisso consigo e com os demais. Ter coragem é nunca desistir mesmo quando há o mínimo de esperanças para permanecer e vencer uma batalha. Ter coragem é tomar atitudes, nunca se omitir e saber refletir o sentido das próprias ações. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Gente boa!



A vida tem uma mania de por em minha vida pessoas complexas. Nos últimos tempos, já conheci algumas dessas  figuras. O interessante é que de início eu sempre fico com uma pulga atrás da orelha, e acredito que essas pessoas também fiquem assim em relação a mim.
O começo da relação é constituída por espécies de testes, a todo tempo fico testando porque me sinto testada.
 Geralmente tais pessoas são de temperamento forte, de opinião formada e, sempre “batem de frente” comigo. Na verdade, vejo um pouco do meu jeito nelas, deve ser por isso que depois de um tempo, percebo grandes pessoas, ao ponto de tê-las como amigas.
 O engraçado é a dinâmica de como as coisas acontecem, nem sei explicar ao certo, eu me sinto desafiada por meus semelhantes. E gosto de desafios. É o jogo das superações.
É como se fosse um espelho, e no final, tais pessoas acabam sendo minhas inspirações, me fazem gostar mais do meu lado difícil, meu lado questionador, ameaçador.
Nossas prosas sempre são boas e instigantes. Sabe aquela pessoa que te dá motivação para refletir mais sobre o real, sobre a vida, sobre o comportamento humano? É desse tipo de gente – de finíssima qualidade – que estou falando. Gente boa, gente boa mesmo, gente bacana.
Gente que irradia a graça de ser gente.